domingo, 24 de março de 2013

sábado, 23 de março de 2013

Cenas Bestiais dos LBD - Marry and Have Babies



Cenas Bestiais dos LBD - asdfgh



Cenas Bestiais dos LDB - Marriage/Work



Cenas Bestiais dos LBD - At least I used to play tennis


Cenas bestiais dos LBD - Lydia's Slut-Shaming (que eu vou achar adequado até ao fim do mundo [ou até ao virar da esquina])


Cenas Bestiais dos Lizzie Bennet Diaries

O semestre passado, enquanto devia estar a estudar o tamanho desejável das bolhas de gás na cerveja (literalmente), estive a ver em catadupa os Lizzie Bennet Diaries, a pensar "meh!" e a clicar no próximo. Passado algum tempo de maturação, comecei a achar alguns pontos bastante inteligentes (para além do anúncio do "anda barrinha, que o senhor quer ver o vídeo".

Candura Técnica

Os livros técnicos têm uma candura, simplicidade insuperável:
People prone to obesity, calorie conscious people, and those suffering from certain forms of illness such as diabetes, are limited in their intake of chocolate and confectionery. In order that they shall not be deprived of these attractive foods a number of modified confections have created.
Eu, que fui contaminada com sarcasmos até um ponto terminal, li esta passagem com todos os tipos de ênfase maldoso. E, independentemente de mim ou da triste chico-espertice opiniosa de quem quer que seja, o texto mantém-se impassível, com a bondade da realidade.

Ironia

Também vi "Becoming Jane" no Hollywood. Senti-o como uma espécie de dejá-vu perdido de "Orgulho e Preconceito", cujas cenas tivessem sido baralhadas. Esperei que Austen tivesse dito isto, mas não disse. Isto faz a frase quase orfã, quase sem autor.
Afinal o meu problema era a falta de autoridade das citações, ainda mais quando eu esperava tê-la. Uma era um dos pontos de poeira adicionados no remake de um filme clássico, outro é uma frase solta que podia ter sido dito por uma autora, mas apenas lhe foi adicionada por um argumentista de que nunca saberia o nome.
Irony is the bringing together of contradictory truths.  To make out of the contradiction a new truth with a laugh or a smile (...)
Becoming Jane

Acerca de Caminhar Sozinha

Houve duas citações que há tempos, talvez um ano, foram como uma ilustração caída do céu para os meus sentimentos inexpressáveis. Eu debati-me com elas porque as suas origens eram retorcidas, e por serem obscuras pareciam-me inqualificáveis para apresentar no formato de citação. Quando tento finalmente expô-las, o problema desapareceu e eu já nem consigo compreender exactamente o que era.

"Sabrina" é um remake do filme de 1954, que por ter a Audrey Hepburn seria um clássico muito mais citável. Eu vi o recente no canal Hollywood e fui ver o antigo para retirar do original isto:
You think? I came here from Province alone, uneducated. For 6 months, no, more than that, a year, I sat in a cafe, drank coffee and wrote nonsense in a journal. Then suddenly it was not nonsense. I went for long walks and I met myself in Paris. You seem embarassed by loneliness - but you see, it's only a place to start.
"Sabrina" (1995)

Mas isto não está no original, e como isto há outras coisas mágicas que apareceram por extensão: o pai da Sabrina que é motorista para ter tempo para ler, e o poema:
Sabrina fair,
listen where thou art sitting under the glassy, cool, translucent wave,
in twisted braids of lilies knitting the loose train of thy amber-dropping hair 
Linus Larrabee: [pause] So, your little poem - what does it mean?
Sabrina: It's the story of a water sprite who saved a virgin from a fate worse than death.
Linus Larrabee: And Sabrina's the virgin.
Sabrina: [quietly] Sabrina's the savior. 

sábado, 9 de março de 2013

De ora em diante, vou apropriar-me da palavra "gaja" para definir mulheres que acreditam que estas (as da treta, as das conversas parolas de café, as propagadas como uma doença) distinções entre homens e mulheres são uma coisa real, como hidrogénio e oxigénio molecular a transformarem-se em água.

Os homem que acreditam no mesmo talvez fiquem homens-gaja.

domingo, 3 de março de 2013